Ah, eu amava Soraya, e ela só achava que me correspondia.
Escrevi poemas por Soraya, e para ela, e ela? Ela leu, ela não entendeu, mas ela sorria, Ah como Soraya sorria lindo!
Nosso amor foi aumentando, digo, o meu amor, tanto que resultou num livro, Ah que sofrido livro, mas isso eu ainda não sabia, agora imagino que ela já previa!
Soraya estava esplêndida no coquetel de lançamento, vestia preto, tanto mistério, tanta beleza que me ofuscava com sua escuridão.
Depois da glória, só resta o declínio, e Soraya me mostrou a cara dele, sem dó nem piedade.
Me arrumou as malas e lhe preparou um banho à lavanda, fiquei com a adaga no peito e ela com o primeiro livro autografado.
Ah, Soraya, como eras uma cigana, daquelas que mata e cura, pena que na minha vez a ordem foi inversa.
Ps.: Hoje o livro está num Sebo, como um filho que deixa o pai num asilo, a Ingratidão de Soraya abandonou até a arte daquele amor.
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E eu pude encontrar a ingratidão naquelas linhas, no instante que conheci toda a história. Abraço.
ResponderExcluirMas não seria importante fazer o livro por si próprio do que em vez de outrem?
ResponderExcluirFique com Deus, menina Nathi.
Um abraço.
Certos movimentos da cegueira apaixona são totalmente involuntários...
ResponderExcluirPena ele só ter percebido isso depois de pronto, tanto o livro quanto o seu crescimento.
De Soraya eu entendo.
ResponderExcluirPior, amo.
;.*
identifiquei-me em passagens, mas não diria ingratidão...
ResponderExcluiragarrar ilusões para criar algo grandioso é o natural, na maior parte do tempo não sabemos o que queremos...
ao meu ver.
;*
Soraya tanto inspirou quanto expirou.
ResponderExcluirÓtimo texto Nathi.
Tadinho dele... me compadeci mais dele do que dela...Até porque dela não há o que se compadecer. Mas não a culpo...Que culpa tem ela por não amar ele... Quem manda no coração? Só a culpo de usar dele...disso a culpo...Ninguem tem o direito de usar ninguem, muito menos de quem te dá o coração...Mas é verdade..O amor cega... o amor faz a gente querer mesmo que por segundos do que não ter nada...Vai entender!
ResponderExcluirOtimississimo texto!
Hey, nathi! Valeu pelo elogio. E, pra te falar a verdade, eu não sou mt sérioo nãão... hehe. Eu sou bem tranquilo. Acho q não seria feliz sendo um publicitário carrancudo. hehe
ResponderExcluirSobre aqui, gostei do seu texto. Frases curtas e não mt extenso. É o ideal pra mídia "fast-food" como é a internet.
Eu to tentando desenvolver uns textos mais longos e, ainda assim, interessantes. Postei um novo lá. Se quiser conferir... hehe
Vou ver se te sigo aqui no blog.
Até !