terça-feira, 1 de setembro de 2009

Minto

Sempre minto.

Na paisagem desértica exaltava o amor que sentira jamais.
Hoje, na chuva de final de inverno e início de paixão, quero falar de tudo e abafar aquilo que te cita.
Sempre me escondo.
É difícil se desligar do momento no qual me encontro pra ditar palavras alheias a mim agora, mesmo que sejam minhas, não eram as deste exato instante!
Manipulação da minha escrita ou limitação da minha Verdade?
Porque a Verdade é a mais difícil das mitologias.
Escrever sobre o que me toca e aflige, agora, é mais fácil pois está perto, vê-se em uma claridade maior.
Porém essa proximidade traz a escuridão de sua complexidade e então, fujo!
Sempre covarde.
Prefiro os pensamentos e os caos de outrem aos meus, para não ter que enfrentar o mundo de ponta-cabeça que reflete na colher de sopa que, aliás, já esfriou de tanta enrolação minha!
Bom Apetite!

5 comentários:

  1. Como posso dizer;

    tão particular o que e como disse que pra entender o que se diz só você.

    Já pra sentir...
    ah, eu sinto.

    Ah, essas particularidades.

    ResponderExcluir
  2. "Não basta sentir, é preciso entender, pois do entendimento vem o valor, ou o significado." Esfria apenas para não machucar os lábios e conservar o seu gosto morno e contudo aquecer do frio. Abraço.

    ResponderExcluir
  3. adoro a subjetividade das falas escritas pelos versos seguidos de controversias...

    aaah!
    deleite.

    ResponderExcluir
  4. Nathi... Como você pode escrever tão bem? Mew...Quando eu crescer eu quero ser que nem VOCÊ *____*
    Amei a forma como se expressou nesse texto...
    Te gosto muitoooooooooooooooooooo!

    ResponderExcluir
  5. Sempre preferimos que aconteçam as situações com os outros, pois somos sempre tão fortes, tão decididos...

    Mas por que você está mentindo?

    Por que não está vivendo este amor?

    Não se iluda, se gosta dele, vá atrás...

    Fique com Deus, menina Nathi.
    Um abraço.

    ResponderExcluir

Registre você também o seu pretexto, Obrigada!
=]