terça-feira, 21 de abril de 2009

Tiradentes

Só vivemos uma vez!

Erramos muitas vezes, algumas dessas aprendemos algo bom, noutras simplesmente nos revoltamos contra os que não erraram.

Só vivemos uma vez.

Amamos muitas pessoas, algumas nos amam também, outras mal nos conhecem, sempre amamos aquilo que não conseguimos ser, mas gostariamos de nos tornar igual.

Só vivemos uma vez?

Mudamos muito, a cor do cabelo, os ares de cidade para outra, o ideal que nos rege o caminho, a opinião de voto, a roupa de sair no sábado à noite, mudamos por inteiro ao mudarmos parcialmente aos poucos.

Só vivemos uma vez...

Queremos muitas coisas, muitas pessoas, muitas sensações, muitos resultados, muitos sabores, muito frio, muito calor, muito eu, muito você.

Só vivemos uma vez,

E isso é bom, afinal se voltasse aqui depois de já ter vivido uma vez seria a maior decep~ção de todas as vidas possíveis e inimagináveis.


Ainda bem que,

Só vivemos uma vez,

Então faça valer a pena, nem que seu esforço seja tão frustado como este feriado que gloria a derrota pela traição.

sábado, 11 de abril de 2009

Agora

Em meio a tantas possibilidades, oportunidades, caminhos, estratégias, experiências,conhecimentos;

as escolhas vão delimitando a direção que tomo e com elas escrevo a história da minha vida, que ainda não é história o que estou fazendo agora, mas daqui a um segundo será.

 
 

Tenho vivido coisas que nunca havia feito antes, tudo parece novo a todo momento como aos olhos de Alberto Caeiro, mas não sou tão simples como o mestre Pessoa, reflito, medito, questiono e cada vez que o faço me sinto diferente, sinto saudade do antes e uma imensa vontade de fazer o depois mais diferente do meu diferente de agora!

 
 

Nossa, como eu estou não falando nada com tudo e tudo com nada!

 
 

Acho que estou bem onde quero estar, tenho uma linda família, duas casas, conhecimento e meios de aumentá-lo, não tenho dinheiro agora mas tenho o que preciso, tenho amigos que se alternam entre os de perto sendo os de longe e os de longe sendo os de perto agora que os de perto estão longe.

 
 

Livros, almoços, filmes, estranhos, amores, músicas, luas, ruídos, e eu.

 
 

Nunca escrevo o que queria, mas quando escrevo isso se torna o que quero agora.