quarta-feira, 30 de junho de 2010

novas definições

e quando eu achei que já tinha pensado em tudo...me vem ele e diz:

"o amor é foda" ...

ps: não há créditos, assim ninguém se compromete.
ps 2: foda é não ser este amor.

domingo, 27 de junho de 2010

Devagar com o andor

"devagar com o andor
Teu santo é de barro e a fonte secou"
Letra: Rodrigo Maranhão
Voz: Roberta Sá

Quem tem pressa, tem alguma dívida. O relógio só passa pra quem tá perdendo no placar, correr atrás de um empate é como querer parar o tempo. "Devagar, sem pressão." Não precisa ser tudo como um jogo de tática, não precisa ter hora marcada pra dizer que me ama, não precisa marcar com meses de antecedência de como você vai pegar na minha cintura. Diga, pegue, mas vá devagar.

Quem corre tá  fugindo de algum bixo-papão. E em história da Carochinha eu não mais acredito. Você não é príncipe encantado, então, desce do salto e vem se mostrar aos poucos. Devagar, vai tirando essa máscara, essas fantasias, essa roupa toda.

Vem pra cá, mas dirigue devagar. Passa na sorveteria, mas escolhe com cuidado. Pega umas flores, mas compre com certeza. Aos poucos você aprende, aos poucos você amadurece. Não há pressa para se tornar um homem, não dói se você for com carinho, com cuidado, com atenção. Não dói se for devagar.

Porque devagar dura mais, todo mundo deixa o doce pro final. E delicia-se devagar, devagar,
D-e-v-a-g-a-r. 

Assim o santo não cai.

sábado, 26 de junho de 2010

Ponto de vista

Nossa, eu engordei hein, Sarah! Carambaa!Olha aqui...

Nada, tá com uma bunda bela, isso que importa, Nathi!

[silêncio]..[risos].

sexta-feira, 25 de junho de 2010

um minuto

Tenho um minuto antes dele chegar.
Ai, meu Deus, o que eu vou dizer quando ele me pegar aqui?
Será que eu me mato antes ou é melhor esperar pra ver o circo...
Sempre odiei tanto barraco, briga e gritaria, pra acabar assim,
é uma vergonha.
Já sei, quando ele chegar eu uso minha última dose de calma e sarcásmo e mato ele na unha junto.
Eu morro, mas carrego comigo quem e quantos conseguir.
Nunca gostei de solidão também.
A vida não mudou minha essência.
Não vai ser a morte que vai me podar, essa maldita mãe das más horas.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

saco!

Olá, quero os meus direitos..

Hahahaha! Espere até o dia 27 e a gente vê o que faz, tá achando que aqui é o mundo justo? Reality, honey, reality.

terça-feira, 22 de junho de 2010

treta

Eu briguei comigo.
Me madei dormir na sala.
Eu sei que tem muita coisa errada, mas bem que eu podia me dar um desconto.

Quem sabe nestas férias nós nos entendemos, vamos passear, vamos nos dar um tempo pra pensar...

Às vezes o que tá faltando é a falta um do outro...quero voltar pro meu quarto...

ele tá tão bagunçado.
a vida tá tão bagunçada.

domingo, 20 de junho de 2010

entre

Há dois dias se foi Saramago.
Há um dia mais uma celebração fez Chico.
E hoje...nem um grande nome brilha mais que o silêncio desequilibrado entre o vazio e a alegria.

Que o amanhã entre com suas surpresas.

sábado, 12 de junho de 2010

Aos solteiros

Começa me adicionando no msn...

Ps: khakahkahkahkahkah...digo a mesma coisa, ninguém garante que funciona!

Às solteiras

Hum...meninas, três palavras:

Rímel, salto-alto e atitude.

Ps: vos fala uma solteira, kahkahkaahahhkah...ninguém garante que funciona!

Aos namorados

Pra você guardei o amor
Nando Reis

Pra você guardei o amor

Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Ps: FELIZ DIA DOS NAMORADOS A TODOS! ^^
Quem quiser ver o vídeo com a Ana Cañas, não achei melhor.

Construção

Tem gente que quer ser rica, outras famosas, ainda tem aquelas que querem ser magras e loiras...
EU QUERO SER NORMAL.
Não quero chamar a atenção quando passar na rua porque minha roupa é cara, ou meus cabelos são mais lisos que de uma japa, ou ainda porque tenho cheiro de chocolate de shopping. Se ao passar por mim algo atrair tuas pupilas e elas dilatarem, que seja por um brilho sem explicação e sem ponto certo de venda.
Ando tentando construi-lo.

Alguma dica?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

E nas vésperas...

Ia escrever sobre só faltarem 3 dias para mais um o dia dos namorados. Por motivos ÓBVIOS mudei de ideia, vou fazer um poeminha, que assisti a um filme fofo hoje, o tempo livre e o frio tão me deixando muito sentimental [Affz!!].

E se eu for mesmo?

E se de repente eu assumir?
É pecado agora amar...?
E se de repente eu assumir?
Sou piegas e choro à noite.
Sou piegas e escuto o Louis dizendo que lá fora está frio para a Ella.
E se depois eu ainda disser que tem mais?
E te sussurrar que aqui também tá frio.
Aqui tá meio assim incompletamente vazio.
E se eu for mesmo?
Doida, apaixonada, sentimental, ridiula, piegas, sinônimos...
E se você descobrir que gosta disso?
Bom, talvez tenha quem chame de carência,
Ah, isso também é verdade.
Talvez tenha quem chame de fogo,
e isso faltou alguma vez?
Ainda aqueles que não botem fé.
[Não botem nada.]

Eu boto coraçõezinhos nos is e estou piegas.
Eu sou piegas, eu gosto piegas.

Obs.: Melhor postar logo, antes que a Nathi Bruta volte e ameace a Nathi Piegas a torturas sobrehumanas por esta exposição...elas são mesmo um caso sério, ai.

terça-feira, 8 de junho de 2010

e a cebola?

Tenho uma louça imensa pra lavar. Mas tô ouvindo um samba muito bom...Ah! e esse gosto de cebola que ficou na boca desde o almoço...affz!
Bom, o lado bom é que a cebola evita a formação de trombos na circulação e como eu num vô beijar ninguém hoje...

Nossa, quando acorda-se meio-dia o dia perde metade, não?!
Já anoiteceu e eu nem tomei banho ainda...putz.]
E tem gente que diz que um dia que não se fez nada  [de que queria] é perdido, eu diria que hoje foi penhorado.
Alguém quer salva-lo?

sábado, 5 de junho de 2010

Loucura, loucura! Loucura?

Acima das minhas próprias palavras de hoje, quero cantar o samba de outro.

Vou soletrar a prosa do mundo real.

Sai do meu mundinho e na rua esbarrei com muitas olheiras, muito mal humor e quase nenhuma gentileza. Ah, eu sei, nenhuma novidade também, afinal estamos onde? Ah, na maior merda de cidade da América Latina, é mesmo. Putz, às vezes esqueço.
Lá na rua também tinha muito lixo, ou seja...fico feliz ou triste? Porque assim os mendigos podem sobreviver = feliz; ainda tem gente que depende disso = triste. Pensei seriamente em voltar pro meu mundinho...

Mas, como sou teimosa [?] e chata[!], continuei andando.
O lixo aumentou e começou a chover, a rua inundou, droga, é mesmo, enchente. Mas que merda de prefeitura.
Não foi ela que devia limpar e não limpou? Peraí. E que merda de gente, não tem lugar pro lixo, quem jogou isso aqui? É, nestas horas ninguém levanta a mão.

Ok. Mudei de rua, o cenário mudou, mas só um pouquinho. Tantas lojas, tanto produto e dos mais variados, variados preços e qualidades. Então pensei "que bom, abastecimento". Aí observei melhor, vi uma coisa louca, pessoas sem mãos comprando anéis, outras com carros comprando outros e caregando uns atrás dos outros, todos ligados e só uma pessoa..."mas tem tanta gente à pé"...e as pessoas com fome que compravam celulares? Nossa! Perguntei pra uma mulher "se você está com fome e seu bebê chora por comida, pra quê você quer um celular?", e a respota medonha: "preciso deste aparelho, ele tira fotos, tem torradeira, rega o jardim, posso atender dentro da água da piscina e ainda posso competir com minha vizinha", "Ah, então tem torradeira, você vai se alimentar né, e que legal, você também tem piscina!?!" "Não, eu não tenho e...a torradeira é só de pão integral, não gosto de pão integral, mas posso pagar em 59 vezes com juros só de 0,23% ao dia".
Ai meu Deus, será que saí mesmo pra andar na rua ou deitei no sofá e estou presa num pesadelo?! É tudo tão bizarro.
Saí correndo, corri muio mesmo, quando estava ficando esbaforida parei pra descansar numa pracinha. Era até bonitinha, mas [sempre tem um "mas" pra tudo em textos como este aqui], então, mas olha só aquele cachorro? Ele tá falando, caracas.

Agora é definitivo, dormi no sofá, C-E-R-T-E-Z-A!

Falando, comendo um bife enorme de "fastfoodpet", e ainda o dono vinha atrás carregando a sua água mineralizada sem iodo, sua caminha de pelúcia e seu celular.
"Cacete! Até o cachorro?!"
"Moço, pra quê o seu cão tem um celular?" "Oras, o seu não tem?" "Eu não tenho cachorro." "Aff'z, porque ainda falo com pessoas sem status?"
e sairam andando, aquele nariz empinado e seu "pet", ou será o contrário?!

Daí em diante decidi não perguntar lógica pra ninguém, um tempo depois, depois de ver muitas coisas esquisitas, peguei uma perua que passava perto de casa, entrei correndo e fiquei uns minuto com os olhos fechados e deixei este dia louco descer pelo ralo nm banho demorado.

E ainda tem gente ue me pergunta porqueme tranco no meu mundo, aqui pelo menos as coisas têm mais lógica, ou pelo menos eu acho.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Por estas bandas

Já ouvi muita coisa louca nesta vida.
Impressionante como tem gente que parecem discos arranhados, voltando na mesma nota.
Na mesma nota.
Naquela nota.

Não que eu não tenha meus ditados, minhas repetições preferidas.
Mas a cada dia seu próprio mal.
A cada aurora suas mazelas e acordes.

Hoje eu tô a fim de tocar a nota do tédio e do cansaço.
Primeiro do cansaço.
Depois a falta de planos pra me divertir, ou pelo menos um que me faça mover os músculos ao banheiro pra tomar um banho e me perfumar antes de sair de casa, não sairei de casa.
Aí então o tédio, aquela nota que se repete muito em momentos dos mais variados.

Dias de chuva, como hoje.
De falta de gente, não como hoje.
Dias com sobra de horas.
Dias com falta de perspectiva, não como hoje.
Dias como hoje.

Bom, algumas notas espero que venham tocar mais frequentemente por aqui, no meu piano, na minha bateria, na minha transversal, na minha guitarra, no meu sax tenor, no meu alaúde.

Na minha banda.
Por estas bandas.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Lobo é tudo bobo [?] !

Ouvindo ao programa "Sala dos Professores" na Eldourado FM (92,9), que esta semana está tratando de arranjadores, ouvi esta música. Primeiro que os arranjos são mesmo fabulosos, principalmente para um ouvido leigo como o meu, que com certeza não chamaria o Tom de desafinado. Depois vem esta letra maravilhosa que faz a gente pensar. Hum...[momento para reflexão]


"Era uma vez um lobo mal
Que resolveu jantar alguém
Estava sem vintém mas arriscou
E o lobo se estrepou
Chapeuzinho de maiô
Ouviu buzina e não parou
Porém o lobo insiste e faz cara de triste
Chapeuzinho ouviu
Os conselhos da vovó
Dizer que não prá lobo
Que com lobo não sai só

Lobo canta, pede
Promete tudo até amor
E diz que fraco de lobo
É ver um chapeuzinho de maiô
Chapeuzinho percebeu
Que o lobo mal se derreteu
Pra ver você que lobo
Também faz papel de bobo
Só posso lhe dizer
Chapeuzinho agora traz
Um lobo na coleira
Que não janta nunca mais."

Lobo bobo - Carlos Lyra

Baixe na voz do Simonal


Será que se ele tá oferecendo até amor é porque ficou bobo?!
São todos bobos?!
Odeio adorando generalizar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Rua

Andei numa rua grande hoje. Quando era pequena achava que avenida era nome de rua grande, mas a que eu andei hoje era grande e mesmo assim ainda era uma rua, então acho que, pelo menos pra aquela, essa regra não vale.


E que rua grande, tinha uma mão que ia e outra que vinha, mas elas jamais darão as mãos.

Tinham pessoas que entravam e outras que estavam só perambulando mesmo, eu não era nem uma nem outra, eu estava só passando.

A rua tinha um ar de quem acabou um namoro com alguém amado, estava lavada como em lágrimas,

Mas não eram quentes, eram geladas, acho que ela deixou de amar pelo tamanho desconsolo.

É possível que não tenha deixado de amar e o frio venha da falta de quem o receba, mas talvez ela só estivesse lavando seus cabelos em uma água de mina, água de mina é sempre bem gelada, acho que deixam todo seu calor na terra.

Se eu fosse uma rua não queria ser como a rua grande que andei hoje,

Queria ser uma rua pequena, onde só passasse quem sabe pra onde vai: uma pracinha que ia ter no meu final, onde criança pudesse aprender a andar de bicicleta e onde namoro silencioso não fosse coisa de outro mundo.

(Segunda-feira, 10 de maio de 2010, 16:18hs)