sábado, 6 de dezembro de 2008

Presença de presente

Receber os amigos em casa é tão bom quanto tomar sorvete!

Agora imagine receber os amigos em casa e tomar sorvete juntos?! Aí é algo que não sei explicar, só vivenciando pra entender!!

 
 

As meninas da escola vieram aqui em casa da quinta pra sexta (ontem), algumas não puderam ficar para passar a noite... mas mesmo assim foi maravilhoso ter em minha casa pessoas que fizeram toda diferença nesses 4 anos estudando lá!

 
 

Cada uma a sua maneira fez momentos serem eternizados, algumas já comemoramos aniversário de nossa amizade, outras acabei de descobri a pessoa maravilhosa que se escondia atrás do "bom dia" de todos os dias!

 
 

Interessante, acabei de ler numa das excelentes postagens da Cisey que a vida é assim, cheia de conquistas e derrotas... tudo simultaneamente!! Talvez eu não saiba ainda lidar com estes inícios e fins de processos de nossa evolução de maturidade que os homens insistem em definir... Talvez eu não queira aprender a lidar com isso dessa forma, ou quem sabe eu nunca aprenda!! Penso que eu cresço um pouco todos os dias e que hoje sou maior do que era ontem e amanhã serei um pouco maior que agora!!

 
 

Vejo hoje de maneira mais clara que ontem que os amigos passam a fazer parte de nossas vidas para nos ensinarem uma lição, cada um com uma missão e quando esta missão se dá por realizada eles se vão... (Cisey outra vez!) eu disse que vejo, mas não que entendo...nunca vou me conformar com coisas como a saudade e a despedida! Ainda choro, como hoje, de saudades da Kátia, sei que vou chorar como sexta passada, de saudades da minha escola... e sei também que quando vocês, que me acompanham hoje, se forem, porque todos vão, eu chorarei mais uma vez!!

 
 

Entendo que a separação é necessária, muitas vezes é até inevitável, mas nunca, nunca será aceitável!!!

 
 

"E a conta da saudade quem é que paga?" T.M.

Um comentário:

  1. "É...'cabou..."

    Não não não.... Não "cabou", nem vai "cabar"... Insisto. Sendo missão, espero que a minha seja então impossível para que eu nunca vá embora nem da sua vida nem da vida de todos os meus amigos...
    Já morro de saudades da tal rotina. Vontade de voltar atrás p/ reviver tudo? TODA!
    Como disse a minha amiga Stê (ou "redisse"): quem inventou a saudades não sabia o que era a distância.
    No Natal, senti isso claramente enquanto observava minhas avós no bom e velho hábito da insatisfação perante a vida. Aquele ritual da reclamação de avós...Creio que todos estão familiarizados com ele. Pois é.
    Por um instante, me peguei intolerante com ele. "tem tantos senhores e senhoras ativos, por que elas não são iguais?ficam aí reclamando de tudo..."
    Mas então me veio a idéia perturbadora: nunca me vi velha, incapacitada, sozinha, sem meus amigos, sem meu amor, sem meus filhos... QUANTO DOR! QUANTA SOLIDÃO!
    Quanto mais analiso, mais percebo o quanto a presença de amigos feitos agora é ESSENCIAL sempre...Simplesmente não consigo aceitar um destino tão trágico como o destino das minhas avós, o mesmo, talvez, dos meus pais.
    Conclusão?
    "Amigos vem e vão, mas nunca abra mão dos poucos e bons" (Wear Sunscrean)

    ResponderExcluir

Registre você também o seu pretexto, Obrigada!
=]