sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Confetes ao Destino

No último dia 20 uma amiga fez aniversário. Comemoraram seus 31 anos e o primeiro mês do seu bebê com uma festinha intimista. O caso é que neste mesmo último dia 20 encerrou-se o horário de verão no Brasil. Sendo assim, ao terminar o dia de sua celebração anual o relógio voltou uma hora. Este fato presentiou-os com mais uma hora de festa e, acredite quem quiser, ainda teve amigo que só desejou felicidades no dia seguinte. Mesmo um dia de 25 horas às vezes não é suficiente.


Confete de fim de festa - foto minha 2016

Ademais, fico pensando no Senhor Destino. Tem muita gente que já me disse que a hora que a gente vem ao mundo, a saída do útero, é o que determina nosso "signo" e isso vai nos influenciar a vida toda, vai ser um guia a reger os passos. Depois disso alguns outros ou alguns mesmos dizem que nosso tempo de vida está predeterminado, nossa história já foi escrita e que não passaremos mais um minuto fazendo "hora extra". Daí minha imaginação fértil e vadia fica refletindo sobre a repartição do "céu" (ou como queiram chamar o "andar de cima") responsável pelas horas do homem na Terra . Depois do avião, controlar todo o vai e vem de fuso horário, computar as idas e as vindas parciais e descontar a diferença dos minutos e horas. Deve ser um trabalho bem exaustivo. Algum tempo atrás deve ter sido um rebuliço só na repartição quando os funcionários tiveram que começar a trabalhar com os nascimentos com data marcada da cirurgia cesariana. Adaptar os destinos e signos à escolha do horário da mãe e fazer o máximo possível pra manter a ideia original de cada destino. Imagina a loucura e quantas demissões devem ter rolado quando foi necessário a criação de almas extra após os cientistas fazerem as primeiras fecundações artificiais, os famosos "bebês de proveta" (que nunca estiveram numa proveta de verdade). As mortes acidentais. A criação dos contraceptivos. As leis da física. As drogas ilícitas. A poesia e depois o cinema. O aborto. O amor. Viagem de férias.  Tantos fatores que podem mudar os destinos. Manter a ordem mundial deve ser uma verdadeira missão impossível. Acho que quando a Teoria da Relatividade for realmente colocada em prática e a máquina do tempo for inventada vai ser o fim do Senhor Destino e seus honrados funcionários da mais trabalhadora repartição que não para dia e noite no "céu", aí eles vão repetir o ato que interrompeu muitas vidas americanas na Guiana - O "suicídio" em massa de Jonestown em 1978. Eita, mas espera aí, como fica o destino de um suicida?

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